O presente relatório destaca os trabalhos de aprimoramento do atual cenário da plataforma Web, assim como inovações para seu crescimento e fortalecimento. O trabalho realizado pela Comunidade W3C é um tributo à engenharia humana que se desenvolve a partir do trabalho central realizado na Internet, desse modo, possibilitando-nos a Web: uma ferramenta que acelera e continuará a acelerar a cooperação e as descobertas científicas, um meio social para aproximar famílias e amigos, uma forma de aprender on-line e desenvolver habilidades, um instrumento para conduzir negócios de sucesso e muito mais.
Trinta e quatro grupos de trabalho e dez grupos de interesse permitem ao W3C seguir com sua missão de criar padrões, diretrizes e materiais de suporte para a Web. Monitoramos o vasto trabalho realizado pelo consórcio – 250 especificações – por meio de espaços de trabalho homogêneos no GitHub, que viabiliza um melhor monitoramento e gerenciamento. A privacidade na Web tem-se tornado um problema crescente, sendo exacerbado pela pandemia do Covid-19, quando uma proporção significativa da população transferiu seu trabalho e suas comunicações para a Web, dessa forma, visando implementar o isolamento social necessário para sofrear a transmissão do vírus.
No início de 2020, o mundo se deparou com um de seus maiores desafios de todos os tempos ‒ a pandemia global do coronavírus Covid-19. Em respeito à importância do distanciamento social, o W3C priorizou as necessidades das pessoas; assim, o consórcio suspendeu todas as viagens a trabalho, operando de forma completamente remota para continuar com a tarefa mais vital realizada por essa comunidade – criar padrões Web.
A Web é uma das infraestruturas-chave necessárias para atravessar essa crise; por isso, torna-se essencial nosso trabalho para aprimorar a plataforma e torná-la disponível a todos. A maioria dos projetos continua, apesar da falta de encontros presenciais e de outras questões tenham desacelerado alguns deles.
Como a Web está em contínua evolução, os grupos buscam maneiras para que as especificações acompanhem essa evolução. As chamadas “recomendações perenes” ou os “padrões de vida” têm o objetivo de rastrear o desenvolvimento (e a manutenção) contínuo de recursos, individualmente, enquanto são avaliados e recebem garantias de patente. O Conselho Consultivo W3C, o Grupo Comunitário de Revisão do W3C e a Equipe W3C têm trabalhado em uma proposta de atualização ao Documento de Processo W3C, que introduz mudanças que permitem uma atualização mais fácil das Recomendações do W3C (REC) e Candidatos à Recomendação (CR), para fornecer uma capacidade nativa de Padrões de Vida do Percurso de Recomendações do W3C, ao mesmo tempo que mantém as exigências de revisão e qualidade do presente. Existe um vídeo explicativo detalhado sobre as mudanças que afetam o Percurso de Recomendações.
A capacidade de padrões de vida exige que a Política de Patente do W3C seja aprimorada. O Grupo de Interesse de Patentes e Padrões (PSIG) do W3C, trabalhando em ritmo acelerado e de acordo com o princípio de realizar o número mínimo de emendas à política existente ‒ assegurando os compromissos de patente nos panoramas dos Candidatos à Recomendação (Projeto de Trabalho de Patente) e preservando a política estável e confiável do Consórcio ‒, apresentou uma proposta de atualização da Política de Patentes do W3C que inclui algumas questões abertas.
A revisão, que está aberta ao público, termina em 31 de maio. Espera-se que os documentos sejam enviados para a revisão formal e aprovação do Comitê Consultivo, em junho, para que possam entrar em vigor em julho de 2020.
O W3C dispõe de uma variedade de mecanismos para dar voz à comunidade sobre o que pensa a respeito de bons padrões Web para o futuro. Esses mecanismos incluem discussões com os membros e com outras entidades de padronização e a observação das atividades dos milhares de participantes em mais de 335 grupos comunitários e Oficinas W3C. Existem muitas ideias boas. O time estratégico do W3C tem identificado tópicos promissores e está aberto à participação popular.
Oficinas juntam comunidades em torno de apresentações, painéis, lançamentos e sessões de “corredor” para estimular a colaboração em novas áreas de trabalho. Ao mesmo tempo que a mudança para o virtual envolve uma mudança de modo e certa reorganização de cronogramas, entendemos que encontros distribuídos possam ser ainda mais acessíveis e globalmente participativos. Oficinas futuras e ideias em consideração incluem:
Oficinas recém-completadas
A Estratégia Funil (Strategy Funnel) documenta a exploração da equipe W3C de novos trabalhos em potencial que se encontram em diversas fases: Incubação e Avaliação e, finalmente, a Fundação de um novo grupo de padrões. A visão Funil é um Projeto GitHub, em que novas questões são representadas por "cartas” que transitam pelas colunas, geralmente, da esquerda para a direita. A maioria das cartas começa na Exploração e caminha rumo à Fundação, ou, então, é excluída do Funil.
A participação pública é bem-vinda em qualquer etapa, mas, especialmente, após o início da Incubação. Isso ajuda o W3C a identificar trabalhos que estão suficientemente incubados para poderem ser padronizados, revisar o ecossistema em torno do trabalho e manifestar interesse em participar de sua padronização e, depois, redigir um estatuto que reflita um escopo apropriado. O feedback contínuo pode acelerar o processo geral de padronização.
Desde o última edição do Destaques, o W3C fundou vários grupos, e iniciou discussões sobre vários outros.Desde o última edição do Destaques, o W3C fundou vários grupos, e iniciou discussões sobre vários outros.
Recentemente, fundou ou refundou
Prorrogou
Propôs Fundações/Aviso Prévio
Todas as especificações para pagamentos na Web
Os padrões de pagamento do W3C possibilitam uma experiência de checkout simplificada, assim, fornecendo uma utilização consistente, pelo usuário, por toda a Web e com custos iniciais mais baixos de desenvolvimento para comerciantes. Usuários podem armazenar e reutilizar informações e completar transações on-line de forma mais rápida e precisa.
Avanços recentes incluem:
Todas as Especificações para Publicação Digital • Marcos de publicação
A Web é uma plataforma editorial universal. A publicação é cada vez mais influenciada pela Web e vice-versa.
Alguns dos assuntos de especial interesse para o Publishing@W3C incluem tipografia e layout, acessibilidade, usabilidade, portabilidade, distribuição, arquivamento, acesso off-line, impressão sob a demanda e o cruzamento confiável de dados. Essa comunidade editorial, rica em diversidade e representada pelos grupos, consiste em editoras comerciais tradicionais e fabricantes de sistemas de leitura por e-book, bem como editoras de audiolivros, revistas acadêmicas ou materiais educativos e bibliotecários ou desenvolvedores de navegadores. Avanços recentes incluem:
Assegurar o futuro do EPUB e estabelecer novas direções para a Publicação no W3C resultarão nas seguintes mudanças estruturais:
A Web é a Plataforma Aberta para o Móvel. Há muito tempo, provedores de serviços de telecomunicação e equipamentos em rede são atores críticos na implementação de tecnologias Web. Conforme a plataforma Web amadurece, ela viabiliza capacidades cada vez mais ricas para ampliar serviços existentes para novos usuários e aparelhos e propõe serviços novos e inovadores.
Comunicações em Tempo Real (WebRTC)
Todas as Especificações para a Comunicação em Tempo Real
A WebRTC reconfigurou todo o cenário de comunicações ao transformar qualquer aparelho conectado em um possível ponto terminal de comunicação, levando comunicações de áudio e vídeo para qualquer lugar, em qualquer rede, vastamente expandindo a habilidade dos operadores de alcançarem seus clientes. A WebRTC serve como a pedra angular de muitos serviços de comunicação e colaboração on-line.
O Grupo de Trabalho de WebRTC continua com seus esforços intensos rumo à publicação do WebRTC 1.0 (e a especificação acompanhante de Captura e Streams de Mídia). O cronograma inicial para o final de 2019 foi adiado, mas o trabalho sobre a interoperabilidade e resolução de questões tem avançado bem e espera-se que se torne um REC, ou Recomendação, nos próximos meses.
Enquanto isso, o grupo publicou a primeira versão de casos de uso para a expansão da WebRTC (também denominada WebRTC NV), na qual o grupo focalizará seus esforços depois de finalizada a WebRTC 1.0, e isso servirá de base para a fundação do próximo Grupo de Trabalho de WebRTC que está sendo discutido atualmentediscutido atualmente pelo grupo.
Web & Redes
O Grupo de Interesse de Web & Redes teve sua primeira reunião presencial no TPAC, em setembro de 2019, complementada por uma série de teleconferências.
O grupo enfatiza dois temas principais de investigação:
Todas as Especificações para a Mídia
A atividade de Mídia e Entretenimento rastreia e padroniza assuntos relacionados à mídia e aos recursos necessários para criar experiências imersivas para os usuários finais. Perfis HTML5 e TTML e WebVTT trouxeram áudio, vídeo e legendas ocultas padronizadas para a Web. Desde então, atividades de padronização transformaram a Web em uma plataforma profissional plenamente adequada para o fornecimento de conteúdos da mídia e materiais associados, possibilitando que recursos faltantes façam streaming de conteúdo de vídeo na Web, como o streaming adaptativo e a proteção de conteúdo. Os objetivos atuais são:
Legendagem
O Grupo de Trabalho de Texto Temporizado continua seu trabalho sobre padrões de legendagem para a Web. Depois da publicação dos Perfis 1.1 de TTML2 e TTML de legendas para mídias da Internet 1.1 (IMSC) de 2018, o grupo publicou um Candidato à Recomendação do IMSC TTML 1.2 em março de 2020. Essa revisão define um perfil com apenas texto e um perfil com apenas imagens do TTML2. Ela retém a compatibilidade com o IMSC TTML 1.1, que serve de base para refletir práticas contemporâneas e incorpora extensões especificadas em SMPTE ST 2052-1:2010, "Formato Timed Text (SMPTE-TT)", como a extensão SMPTE #image. Ao selecionar um subconjunto dos recursos e das extensões definidas no IMSC TTML 1.2, é possível criar um documento IMSC TTML 1.2 que também está de acordo com o SMPTE2052-1.
O grupo também começou a trabalhar em um perfil TTML para dar suporte ao intercâmbio de script de descrição de áudio ao longo do fluxo de trabalho, incluindo a produção do script, a renderização como voz gravada ou síntese de texto para fala e mixing de áudio.
Na prática, navegadores da Web fornecem suporte direto para o WebVTT, não o TTML. Para implementar recursos avançados não suportados pelo WebVTT, tocadores de mídia e aplicações Web podem decidir renderizar CUES/sinais por sua conta, usando o JavaScript. Por definição, isso significa que as legendas resultantes não podem beneficiar-se da integração com a plataforma subjacente, e.g., aplicar folhas de estilo do usuário ou participar de cenários Picture-in-Picture. O Grupo de Interesse de Mídia e Entretenimento rastreia as discussões sobre aprimoramentos TextTrackCue que podem abrir o caminho para uma solução genérica nesse campo.
Além das legendas tradicionais, várias plataformas de compartilhamento de vídeo implementam um recurso conhecido como Bullet Chatting ou Danmaku, pelo qual comentários e anotações, que podem ser gerados por usuários em tempo real, sobrepõem-se aosGrupo Comunitário de Legendas Imersivas vídeos em pontos específicos do timeline da mídia. O Grupo de Interesse de Mídia e Entretenimento explora possíveis exigências de interoperabilidade e lacunas técnicas nesse espaço.
A renderização de legendas em cenários VR/AR apresenta desafios singulares do lado da renderização (onde posicionar essas legendas em 3D, se devem seguir os movimentos da cabeça do usuário, como indicar a fonte de uma legenda, em um vídeo 360°, quando o usuário está olhando para outro lugar) assim como do lado da distribuição (como codificar essas legendas de forma interoperável em arquivos de texto temporizado). O Grupo Comunitário de Web Imersiva está explorando casos de uso para legendas em vídeos 360° e exigências para legendas e textos no WebXR. Paralelamente, o Grupo Comunitário de Legendas Imersivas vem investigando boas práticas para o acesso, a ativação e as configurações de display para diferentes tipos de mídias imersivas (RA, RV, Games).
Renderização de Mídia
O Grupo de Trabalho de Mídia foi criado, em meados de 2019, para desenvolver e melhorar o processamento de mídia e recursos de playback do lado do cliente na Web. Isso inclui a padronização dos seguintes API:
O Grupo de Trabalho de Mídia também desenvolve uma revisão da especificação de Extensões de Fonte de Mídia, especialmente para adicionar um recurso de troca de Codec para melhorar o suporte ao cenário de inserção de propagandas, e da especificação para Extensões de Mídia Criptografada, e.g., para acrescentar sessões de registro de uso persistentes.
De acordo com o trabalho sobre casos de uso e as exigências para Eventos de Mídia Temporizada, a incubação de uma proposta de DataCue começou a fornecer suporte para metadados temporizados para a plataforma Web, em particular, para eventos in-band MPEG-DASH emsg.
Segunda Tela
O Grupo de Trabalho de Segunda Tela começou a padronizar o Protocolo de Tela Aberta, uma suíte de protocolos de rede com base no QUIC que permite aos navegadores e aparelhos Web a implementarem o API de Apresentação e o API de Playback Remoto de forma interoperável. O Protocolo de Tela Aberta, especificamente, dá suporte para navegadores e displays que estão conectados por meio da mesma rede de área local. Ele permite que um navegador apresente um URL, inicie o playback remoto de um elemento de mídia HTML e faça o streaming de dados para outro aparelho.
Interoperabilidade de aparelhos
Existem formas complementares para reduzir a fragmentação de aparelhos. Uma delas é garantir que os aparelhos convirjam a uma definição comum de tecnologias que atualmente compõem a plataforma Web. Por meio do Grupo Comunitário de APIs de Mídias Web, o Projeto CTA WAVE publica panoramas anuais dos APIs Web, que são suportados através das principais bases de códigos no período da publicação.
O Grupo de Interesse de Mídia e Entretenimento também começou a coletar restrições práticas sobre aparelhos eletrônicos de consumo relativos à integração de APIs de mídia Web, como o comportamento de playback, quando o hardware consegue decodificar apenas um vídeo por vez.
Outra abordagem para melhorar o suporte entre aparelhos em aplicações é de documentar e expor as diferenças de capacidades. Capacidades de CSS Media Queries são bons exemplos de especificações que expõem o suporte prático de aparelhos para recursos relacionados à mídia, como o suporte Codec, resoluções de vídeo e espaços de cor. O Grupo de Trabalho de Desempenho da Web também desenvolve especificações que expõem hooks de timing para aplicações Web, com isso, visando analisar o tempo gasto a realizar várias tarefas. Apesar de não ser direcionado especificamente para cenários de mídia, essas especificações (como o Timing de Navegação, o Timing de Recursos, o Timing de Usuário e o Timing de Servidores) possibilitam a monitoração do desempenho de aplicações implementadas em aparelhos de verdade e, assim, medir a qualidade da experiência.
Mídia imersiva
Agora, hardware que viabiliza aplicações de Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA) está amplamente disponível aos consumidores, oferecendo uma plataforma de computação imersiva que apresenta novas oportunidades e novos desafios. A habilidade de interagir diretamente com o hardware imersivo é crítica para assegurar que a Web esteja bem-equipada para operar como uma cidadã de primeira classe nesse ambiente.
O Grupo de Trabalho de Web Imersiva tem estabilizado o API de Aparelho WebXR. O grupo dividiu a especificação em módulos gerenciados individualmente (API central, módulo RA, módulo gamepad) com base nas diferentes velocidades de progresso esperadas para recursos distintos. Seu acompanhante, o Grupo Comunitário de Web Imersiva, incuba a próxima série de recursos identificada como chave para o futuro da Web Imersiva.
O W3C realizou uma oficina sobre Design Inclusivo para padrões de Web Imersiva, em novembro de 2019, a fim de aprender de abordagens existentes para tornar experiências de RX acessíveis. A oficina destacou os seguintes aspectos (leia o relatório completo para mais detalhes):
O trabalho com tecnologias subjacentes inclui vários grupos de padronização e atividades de incubação no W3C e no Grupo Khronos, como o Grupo de Trabalho de Web Imersiva, o Grupo de Trabalho de Texto Temporizado ou o Grupo de Trabalho de Kronos gITF.
O 3D está no cerne de qualquer experiência imersiva. O Grupo Comunitário de GPU para a Web incuba a especificação WebGPU, um API mais moderno quando comparado ao WebGL que expõe as capacidades do hardware GPU para a Web e de forma eficiente abstrai os APIs de GPU nativos comuns (Vulkan, Direct3D 12 e Metal).
Distribuição de Mídia
O Grupo de Interesse de Web e Redes, criado em 2019, explora soluções para aplicações Web para aproveitar as capacidades da rede (como novos recursos 5G) e alcançar um melhor desempenho e alocação de recursos. Particularmente, o grupo está explorando cenários de monitoramento e previsão da qualidade da rede para que aplicações Web possam criar a experiência de playback de mídia mais suave possível.
O W3C também está investigando padronizações e soluções para reduzir a latência de distribuição de mídia para menos de um segundo. O WebRTC agora se apresenta estável e é suportado por meio de navegadores da Web, usado na maioria dos sistemas de conferência de vídeo e foi aplicado com sucesso para fazer streaming de mídias ao vivo para o aparelho de clientes. Olhando para o futuro, a proposta de API de WebTransport, um API semelhante ao Websocket construído a partir do QUIC, permitiria que aplicações criassem streams múltiplos, streams unidirecionais, entrega fora de ordem e transporte não confiável. Junto com a proposta de API WebCodecs para expor codificadores/decodificadores de mídia para aplicações Web, essas tecnologias podem criar um novo mecanismo eficiente para fazer streaming de mídia na Web ao vivo.
A Equipe do W3C enviou um aviso prévio de trabalhos em andamento sobre a fundação de um novo Grupo de Trabalho de WebTransport.
Outras tecnologias de mídia
A W3C discute e padroniza outras tecnologias, direta ou indiretamente, relacionadas às mídias. Por exemplo, a Oficina W3C sobre games na Web (leia o relatório), realizada em junho de 2019, explorou áreas que também poderiam ser aplicadas à produção de mídia e a cenários de streaming de mídia ao vivo, como o processamento de INPUT de baixa latência, suporte de multi-threading, etc. O Mapa de Tecnologias de Mídia para a Web elenca as tecnologias Web que podem ser usadas para construir aplicações e serviços de mídia.
O Grupo de Interesse de Mídia e Entretenimento é o principal fórum no W3C para discussões técnicas relacionadas à mídia e para rastrear o progresso de recursos de mídia na Web. Além dos assuntos supracitados, o grupo também começou a explorar casos de uso e exigências para a Produção de Mídia na Web.
Todas as especificações para automotivos
Grupo de Trabalho de Automotivos W3C
O Grupo de Trabalho de Automotivos W3C está aprendendo, mediante experiências do mundo real, sobre a Especificação para Serviços de Informação de Veículos (VISS), agora, um serviço na produção de veículos e que está sendo usado em outros locais com o objetivo de criar um rico ecossistema de aplicações para veículos.
A especificação fornece um método de acesso a um modelo de dados comuns para todos os sinais de informação sobre veículos, temperatura do motor, nível/carga do combustível, amplitude, calibragem dos pneus, velocidade, etc. Atualmente, ela inclui aproximadamente mil elementos de dados diferentes – e irá crescer para acomodar avanços no setor automotivo como tecnologias autônomas e de assistência ao motorista, assim como a eletrificação.
Aplicações funcionam no próprio veículo na “unidade principal” (onde está o aparelho de som) e em outros dispositivos com permissão de se conectarem ao veículo. Algumas pessoas têm a ideia de usá-las na nuvem para fornecer acesso indireto a veículos.
No sentido de aproveitar o modelo de dados subjacente da submissão VIWI da Volkswagen, o grupo está trabalhando para criar um sucessor do VISS como uma maneira mais robusta de acessar os sinais de informação de veículos e o mesmo paradigma para outras necessidades automotivas, incluindo serviços com base na localização, mídia, notificações e caching de conteúdo. O Grupo tem um protótipo inicial do sucessor “Gen 2” ainda sem nome.
Grupo de Negócios de Automotivos e Plataforma Web W3C
O Grupo de Negócios de Automotivos e Plataforma Web age como uma incubadora para a atividade Automotiva W3C. Ele se tem focalizado nas oportunidades e nos desafios para levar informações sobre veículos para a nuvem e o uso que pode ser feito desses dados uma vez na nuvem.
A BMW e a EURECOM criaram uma ontologia (VSSo) com base no modelo de dados usado dentro do veículo e, além de viabilizar análises, também permite representar o veículo como uma coisa dentro da esfera da Web das Coisas (WoT) do W3C e demonstrações de prova de conceito já foram realizadas em vários ambientes. A Eurecom concordou em trazer o VSSo para o Auto BG do W3C.
O Grupo de Negócios criou parcerias com os seguintes grupos:
Depois de formada uma abordagem que prioriza os dados para descobrir quais informações são componentes principais dentro de um transporte mais amplo, o Grupo de Negócios será renomeado e relançado para refletir com uma visão mais ampla: Grupo de Negócios de Automotivos e Plataforma Web do W3C. O Grupo centrar-se-á na coordenação de ontologias de transporte, com base na ontologia de sinais de veículos. O grupo também trabalhará com as boas práticas para aplicações dentro de veículos, acompanhando de perto o Grupo Comunitário de Miniapps, e criará um servidor de gráfico de exposição que aponte perguntas do mundo real que podem ser respondidas com esses dados de veículos.
Todas as especificações a Web das Coisas
O trabalho do W3C com a Web das Coisas é projetado para aproximar stacks de tecnologia díspares, assim, permitindo que aparelhos funcionem juntos e ganhem escala, viabilizando o potencial da Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things) ao eliminar a fragmentação e promover a interoperabilidade.
Web das Coisas complementa os ecossistemas de IoT existentes para reduzir o custo e os riscos para fornecedores e consumidores de aplicações que criam valor ao combinar vários aparelhos e serviços de informação. Existem muitos setores que se beneficiação, por exemplo, casas inteligentes, cidades inteligentes, indústria inteligente, agricultura inteligente, saúde inteligente, e muitos outros.
Muito recentemente, o Grupo de Trabalho de Web das Coisas definiu os padrões iniciais para a Web das Coisas:
O grupo continua a expandir o escopo e a profundidade de seu trabalho, como o onboarding de Coisas de uma forma segura; perfis de interoperabilidade de suporte para contextos de usos particulares e tecnologias específicas; apoio de vocabulário para novos protocolos e metadados padrões adicionais como a localização ou fabricante do aparelho, esquemas de segurança para apoiar mecanismos de segurança em constante evolução como fluxos em Oauth2, suporte para Tokens PoP, apoio para ACE, entre outros; especificação de tipo de relação de links para maximizar a interoperabilidade; mecanismos de descoberta padronizados para que aparelhos se autodescrevam em vez de depender de uma infraestrutura centralizada; e melhoras para os Modelos de Descrição das Coisas.
O Grupo de Interesse da Web das Coisas explora ideias anteriores à padronização em colaboração com organizações externas de desenvolvimento de padrões e parcerias com a indústria. Essas parcerias já progrediram em duas áreas críticas:
O Grupo de Trabalho de HTML transferiu o panorama de junho de 2019 da Especificação DOM para Candidata à Recomendação. Esse é o primeiro fruto da colaboração com o WHATWG. O grupo ficará stand-by, até a conclusão da transição do DOM, antes de poder mover a especificação de HTML para a revisão abrangente de agosto de 2019.
O grupo espera a adoção anual do DOM (com base no panorama de junho) e do HTML (com base no panorama de dezembro).
Todas as especificações para CSS
O CSS é uma parte crítica da Plataforma Web Aberta. O Grupo de Trabalho de CSS que agrupa exigências de dois grandes grupos de usuários de CSS: a indústria editorial e os desenvolvedores de aplicações. O primeiro grupo apresenta demandas como melhor suporte à paginação e ao gerenciamento avançado de fontes; o segundo precisa de rolagens e animações inteligentes (e rápidas!).
O que conhecemos como CSS é de fato uma coleção de quase cem especificações chamadas de “módulos”. O estado atual do CSS é definido por um panorama, atualizado uma vez por ano. O grupo também publica um índice definindo cada termo indicado pelas especificações do CSS.
Desde o documento de destaques anterior, o Grupo de Trabalho de CSS publicou 13 documentos (Projetos de Trabalho, Recomendações Candidatas), incluindo Modos de Escrita CSS Nível 3, que se tornou um padrão Web oficial, possibilitando que o texto, na Web, seja configurado horizontal ou verticalmente, assim como estabelece a direção em que as linhas serão dispostas.
Todas as especificações para SVG
O SVG é uma parte importante e amplamente usada da Plataforma de Web Aberta. No entanto, enquanto o Grupo de Trabalho de SVG, tem abordado algumas questões de SVG 2.0, o grupo está sem recursos para levar a especificação à finalização.
O Grupo de Trabalho de Áudio foi refundado recentemente para finalizar seu trabalho no API de Áudio Web – que está substantivamente completo – e continuar o trabalho no API de Áudio da Web 2.0. Novos recursos estão sendo incubados no Grupo Comunitário de Áudio, que tem uma chamada mensal com o GT de Áudio.
A primeira versão da especificação que está implementada em todos os navegadores permite sintetizar áudio no navegador. Operações de áudio se realizam com nós de áudio, que são conectados para formar um gráfico de roteamento de áudio modular. Múltiplas fontes – com diferentes tipos de layout de canal – são suportadas. O desenho modular fornece flexibilidade para criar funções de áudio complexas com efeitos dinâmicos.
Desempenho da Web
Todas as especificações para o Desempenho da Web
A missão do Grupo de Trabalho de Desempenho da Web é de oferecer métodos para observar e melhorar aspectos do desempenho de aplicações de recursos de agentes, dos usuários e de APIs.
O grupo publicou a versão do nível 2 do Timer de Alta Resolução. Bastante tempo é gasto acompanhando as propostas que circulam no WICG e que visam melhorar o desempenho, como o API de cronograma, ou is-input-pending.
WebAssembly
Todas as especificações para WebAssembly
Depois do HTML, CSS e JavaScript, o WebAssembly se tornou a quarta linguagem para a Web que faz com que o código seja executado no navegador, com a publicação do Grupo de Trabalho de WebAssembly da Especificação Central de WebAssembly como uma Recomendação da W3C, em dezembro de 2019.
O WebAssembly é um formato seguro, portável e de baixo nível projetado para uma execução eficiente e a representação compacta de código em processadores modernos, incluindo em navegadores da Web. Em seu cerne, o WebAssembly é uma arquitetura virtual de um conjunto de instruções que permite aplicações de alto desempenho na Web e pode ser empregado em muitos outros ambientes. Existem várias implementações do WebAssembly, incluindo navegadores e sistemas isolados. O WebAssembly pode ser usado para aplicações como Codecs de vídeo e áudio, gráficos e 3D, multimídia e jogos, computações criptográficas ou implementações portáveis de linguagem.
O WebAssembly melhora o desempenho da Web e o consumo de energia porque é uma máquina virtual e um ambiente de execução permite que páginas sejam carregadas. Em outras palavras, o WebAssembly permite desempenho quase nativo, tempo de carregamento otimizado e, talvez, o mais importante ainda, é uma meta de compilação para bases de código existentes. A página Web começa a executar ao mesmo tempo que o restante do código é baixado. O acesso de rede e API ocorre por meio de bibliotecas de Javascript correspondentes. O modelo de segurança é idêntico ao do Javascript.
O GT de WebAssembly e o Grupo Comunitário correspondente, em que ocorrem a coleta de exigências e o desenvolvimento de linguagem, já estão trabalhando em uma gama de recursos para futuras versões do padrão, incluindo:
O teste de navegadores é essencial para o crescimento da Web, pois:
Testes de Navegador e Ferramentas
O Grupo de Trabalho de Testes e Ferramentas de Navegador publicou um Projeto de Trabalho Público Inicial da versão 2 do WebDriver, uma interface de controle remoto que permite a introspecção e o controle de agentes dos usuários, fornece uma plataforma – e protocolo de comunicação para qualquer plataforma e linguagem ‒, para que programas out-of-process instruam remotamente o comportamento da Web.
O grupo está trabalhando para especificar um protocolo bidirecional padrão para o WebDriver; esse protocolo terá algumas das mesmas características de protocolos existentes, como o Protocolo Devtools do Chrome (também denominado CDP, do inglês Chrome Debugging Protocol).
WebPlatform Tests
Desde 2014, o W3C começou a trabalhar em um esforço coordenado de código aberto para construir uma suíte de testes de cross-browser para a Plataforma Web, que foi adotada pelo WHATWG e todos os principais navegadores. Avanços recentes incluem:
Todas as Especificações para Dados
Existem várias histórias de sucesso relativas à padronização de dados na Web, ao longo do último ano:
Dados são cada vez mais importantes para a sociedade, especialmente, com o crescimento da IoT e Big Data. O W3C possui uma ampla e madura suíte de padrões relativos a dados que foram desenvolvidos ao longo de duas décadas de experiência, com planos de mais trabalho para que seja mais fácil aos desenvolvedores lidarem com dados de gráficos e gráficos de conhecimento, bem como para que a indústria explore tecnologias digitais avançadas ao fazer a integração horizontal ao longo das cadeias de fornecimento e de valor e, verticalmente, desde o âmbito da fábrica até o do escritório.
Dados Conectados se trata do uso de URI como nomes para as coisas, a habilidade de desreferenciar esses URI para conseguir mais informações e incluir links para outros dados. Há cada vez mais fontes de Dados Conectados abertos, assim como serviços de dados que são restritos aos fornecedores e consumidores desses. O W3C está buscando a opinião de membros no que tange às prioridades para o trabalho futuro sobre os padrões relativos a dados e a oportunidades emergentes para IA e o aprendizado de máquina. A Oficina sobre a Web e Aprendizado de Máquinas do W3C focalizar-se-á no enriquecimento da Plataforma Web Aberta com melhores alicerces para o aprendizado de máquinas.
Abordagens tradicionais aos dados têm-se centrado em bases de dados tabulares (SQL/RDBMS), arquivos de Valores Separados por Vírgulas (CSV) e dados embutidos em documentos PDF e planilhas. Agora, estamos no meio de uma grande transição entre dados de gráficos com nós e links direcionados rotulados entre eles. Dados de gráficos são:
A abordagem do W3C tem base no RDF e há muito trabalho no W3C e em outros lugares, sendo realizado em vocabulários para uma ampla variedade de domínios de aplicações. Na sequência da Oficina de Dados de Gráficos do W3C (leia o relatório), estamos buscando apoio para lançar o Grupo de Negócios de Padronização de Gráficos para contribuir com uma perspectiva de negócios com casos de uso e exigências, para coordenar o trabalho de padrões técnicos e parcerias com organizações externas.
Identidades Descentralizadas (DIDs) e Credenciais Verificáveis estão intimamente relacionadas: pela sua própria natureza de serem criptograficamente verificáveis, as DIDs são uma ferramenta ideal para identificar os diferentes atores em uma Credencial Verificável, cuja integridade criptográfica é uma das características importantes. Ambas foram incubadas originalmente no Grupo Comunitário de Credenciais do W3C. O W3C pode esperar que mais especificações desenvolvidas pelo Grupo Comunitário sejam propostas como possíveis Grupos de Trabalho no futuro.
Credenciais Verificáveis
As credenciais fazem parte da nossa vida diária: a carteira de habilitação é usada para afirmar que somos capazes de operar um veículo, diplomas universitários podem ser usados para mostrar nosso nível de formação e passaportes emitidos por governos nos permitem viajar entre países. Essas credenciais, especificamente suas versões digitais, são de importância fundamental para várias aplicações, interações de usuários, fluxo de trabalho, etc., que ocorrem na Web. Elas devem ser criptograficamente seguras e verificáveis, respeitar a privacidade e ser geridas de forma descentralizada para garantir a flexibilidade e a sustentabilidade, a longo prazo, de aplicações que dependem delas.
O Grupo de Trabalho de Credenciais Verificáveis (antes, denominado Grupo de Trabalho de Solicitações Verificáveis) publicou, no segundo semestre de 2019, uma Recomendação W3C para o Modelo de Dados de Credenciais Verificáveis 1.0, que serve de base para a implementação, em larga escala, de credenciais digitais em várias aplicações diferentes, assim como Casos de Uso de Credenciais Verificáveis.
Identidades Digitais
As identidades digitais são essenciais para a implementação de diferentes serviços na Web, tanto em termos de aplicações interativas como em parte da implementação da Web de Dados. Considerando os diferentes tipos de aplicações, essas identidades devem ser fáceis de criar, descentralizadas, constantes, resolvíveis e criptograficamente verificáveis. Enquanto um número de esquemas de identificação (URLs da Web, ISBNs, números ORCID, endereços de e-mail, UUIDs, etc.) cumpre algumas dessas características, nenhum cumpre com todas.
O objetivo do Grupo de Trabalho de Identificador Descentralizado é o de definir identidades digitais como esquemas específicos de URI que têm um documento DID associado: um documento JSON contendo, primariamente, informações criptográficas que permitem, a qualquer agente, verificar a integridade da entidade, compartilhar informações privadas e obter informações sobre serviços; e que possam ser armazenadas em vários tipos de registros distribuídos, sistemas de armazenamento Web como GitHub, ou IPFS. O grupo já publicou os Projetos de Trabalho dos Identificadores DID v 1.0 e Casos de Uso e Exigências do DID.
Todas as Especificações para Segurança • Todas as Especificações para Privacidade
O período atual tem sido intenso para as atividades de Privacidade e Segurança mediante o estabelecimento de um Grupo Comunitário de Privacidade e novas atividades vitais no Grupo de Interesse de Privacidade (PING) e no Grupo de Negócios de Melhorias para Propagandas na Web.
A privacidade e a segurança – essenciais para os direitos humanos e as liberdades civis – são importantes há muito tempo na agenda do Consórcio Web. Por exemplo, nosso trabalho tem sido instrumental para melhorar a segurança da Web por meio do desenvolvimento de tecnologias de autenticação que podem substituir senhas fracas e reduzir as ameaças de phishing e outros ataques. Contudo os usuários têm um receio legítimo de que seus dados pessoais sejam mal-utilizados e que eles sejam rastreados on-line, incluindo as impressões digitais de navegador, a disseminação de informações errôneas e outros danos on-line. Estes são desafios difíceis e urgentes. Nesse sentido, começamos debates sobre como ajudar usuários a encontrarem conteúdos confiáveis na Web sem aumentar a censura.
Todas as especificações de Internacionalização • Artigos educativos relativos à internacionalização • Checklist de especificações para desenvolvedores • Visão geral do trabalho em andamento de habilitação de linguagem • Iniciativa de internacionalização
Apenas uma parte da população mundial de quase 8 bilhões fala inglês, contudo 50% do conteúdo on-line está escrito nesse único idioma. Aqueles cuja voz e linguagem não estão inclusas na Web serão cada vez mais marginalizados e excluídos. Eles não receberão os benefícios econômicos, educacionais ou democráticos da Web; e sem sua presença ou participação, perde-se o potencial da Web para refletir a riqueza plena do mundo.
O Consórcio Web lançou a Atividade Internacionalização (i18n), em 1998, para tornar a Web realmente “World Wide”, ou mundial. Para que a Web realmente funcione para as partes interessadas em todo o mundo, que interagem com conteúdos em vários idiomas, é preciso que haja uma colaboração de especialistas em linguagem, designers de websites, desenvolvedores e fornecedores que estejam engajados para evoluir a Web. A Atividade de Internacionalização do Consórcio Web desenvolveu uma matriz de linguagem de tipografia internacional que seja suportada na Web. Somente conseguiremos conectar todas as comunidades que compartilham uma linguagem quando a Web der suporte a todos os idiomas do mundo.
Para uma visão geral dos atuais projetos, acesse o radar i18n.
Iniciativa de internacionalização
A Iniciativa de internacionalização visa aumentar o número de participantes e motivar patrocinadores a financiarem recursos extras em i18n, além do que está coberto pelo fundo central dos associados. Estamos visando contribuições em três áreas-chave: Viabilização de linguagem, Suporte para desenvolvedores e Suporte para autores.
Viabilização de linguagem
As forças-tarefas de layout japonesas e chinesas continuam a encontrarem-se de forma regular e estão ativamente trabalhando nos seus documentos. Em breve, esperamos publicar uma nova versão do documento de Exigências de Layout para o japonês (em inglês e português), que inclui erratas e mudanças editoriais. Também há trabalho em andamento na área da análise de lacunas.
Outros grupos incluem as forças-tarefas o árabe, o sudeste da Ásia e o índico. Ademais, existem redes nascentes para a discussão de idiomas europeus e africanos. Ao longo dos próximos 4-5 meses, esperamos incentivar mais especialistas a serem ativos nesses grupos e convidamos voluntários ou solicitamos apoio dos associados. Documentos produzidos por esses grupos até o presente incluem a análise de lacunas e informações sobre exigências para: árabe, persa, japonês, chinês, amárico, tigriña, hindu, marata, tâmil, bengali, laosiano, khmer, tailandês, javanês, georgiano, holandês, húngaro, etc. Para um resumo do status atual, veja a matriz de idiomas.
Para mais informações, veja Análise de suporte para layout de texto na Web. Para uma lista de forças-tarefas trabalhando nessa área e seus documentos, veja Visão Geral de trabalhos em andamento para a viabilização de linguagem.
Outras notícias recentes incluem:
Suporte para desenvolvedores
O Grupo de Trabalho de Internacionalização tem ativamente revisado especificações, oferecendo conselhos a outros Grupos de Trabalho, incluindo CSS, WHATWG, Webplatform, WAI e Publicação na Web, Web das Coisas, JSON-LD, entre outros.
Educação & assistência
Além das Técnicas de autoria de HTML & CSS (veja a lista de artigos disponíveis),
Todas as especificações de acessibilidade • Traduções WAI • Fundamentos da acessibilidade • Caso de negócio para a acessibilidade digital
Em 2006, as Nações Unidas adotaram a Convenção sobre os Direitos de Pessoas com Deficiência (CRPD), que reafirmou que todas as pessoas com qualquer tipo de deficiência devem ter seus direitos humanos e liberdades essenciais garantidos. A convenção definiu o acesso à informação, incluindo o conteúdo Web e digital, como um direito humano. Acessibilidade digital, incluindo a acessibilidade da Web, é fundamental ao acesso igualitário, à oportunidade e à participação de todos.
Quando websites e ferramentas da Web são propriamente projetados e codificados, pessoas com deficiência podem usá-los e todos – indivíduos, empresas e a sociedade – beneficiam-se. A Iniciativa de Acessibilidade na Web (WAI) do Consórcio Web, lançado em 1997, desenvolve especificações técnicas, diretrizes e técnicas, assim como apoia recursos como materiais de assistência e treinamento para promover a conscientização e a implementação. As Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdos Web (WCAG) da WAI são consideradas o padrão internacional para a acessibilidade na Web e têm sido adotadas ou referenciadas por muitos governos no mundo todo.
Contudo, à medida que a complexidade da Web aumenta e que tecnologias tão diversas como a publicação digital e a realidade virtual convergem na Web, a necessidade de fornecer suporte de acessibilidade atualizada para tecnologias avançadas cresce exponencialmente. Sem os esforços do Consórcio Web, pessoas com deficiência ficariam ainda mais em desvantagem.
A Iniciativa de Acessibilidade na Web apoia a missão de Web para Todos do W3C e ajuda a garantir um programa coesivo de atividades de acessibilidade coordenadas, distribuídas ao longo das áreas funcionais de gestão do W3C, com apoio adicional dos financiadores e patrocinadores do WAI. Avanços mais atuais incluem:
Materiais educativos recentemente adicionados
Evolução de diretrizes de acessibilidade
O Grupo de Trabalho de Diretrizes de Acessibilidade (AG WG) recentemente:
A Equipe da WAI continua a promover a harmonização e coordenação de padrões em todo o mundo, inclusive, por meio da Norma Europeia EN 301 549. Atualizações foram finalizadas para Padrão Nacional Chinês de Acessibilidade.
Acessibilidade de tecnologias emergentes: força-tarefa de perguntas de pesquisa (RQTF)
Atualizando Aplicações de Internet Ricas e Mapeamentos
O Grupo de Trabalho ARIA continua a desenvolver produtos ARIA de acordo com o mapa ARIA:
As suas especificações suportam a acessibilidade?
Existem aspectos de acessibilidade para a maioria das especificações. Avalie seu trabalho com o checklist FAST (uma orientação mais detalhada está disponível).
Para promover o ciclo excelente de feedback entre o desenvolvimento de padrões e os desenvolvedores da Web, bem como para aumentar a participação dessa comunidade diversa, atividades recentes de relações de desenvolvedores W3C incluíram:
Muitos usuários da Web dependem de traduções de documentos desenvolvidos no W3C cujo idioma oficial é o inglês. O W3C é muito grato aos esforços contínuos de sua comunidade para garantir que os nossos produtos em geral e nossas especificações em particular estejam disponíveis em outros idiomas, de forma gratuita, garantindo sua exposição a um grupo muito mais diversificado de leitores. Você pode referir-se às instruções para contribuir com os nossos esforços de tradução.
Parcerias e coordenação com inúmeras organizações e organizações de desenvolvimento de normas são cruciais para que o W3C: