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por Beatriz Rocha
No dia 14 de setembro, o NIC.br atuou como apoiador do evento Front-end Day, realizado em Fortaleza, Ceará. O evento foi organizado pela comunidade Front-end Ce, um grupo sem fins lucrativos voltado à promoção de tecnologias para a transformação social e à consolidação do Ceará como um dos principais polos de desenvolvimento front-end no Brasil.
por Phil Archer | Versão original em inglês, publicada no Blog do W3C
Quero uma revolução.
Não política, e certamente não violenta, mas uma revolução.
Uma revolução na forma como as pessoas pensam sobre a maneira como os dados são publicados na Web, abertos ou não. Aqui é onde eu costumo começar a falar sobre as pessoas usando a Web como um pendrive glorificado. Ou seja, usar a Web para não fazer mais do que transferir dados de A para B de uma forma que poderia ser facilmente alcançada, colocando-a em um pendrive e enviando-o através do correio.
Introdução
O Consórcio World Wide Web (W3C) é um consórcio internacional no qual organizações filiadas de diferentes perfis, desde universidades a grandes players de tecnologia, trabalham em conjunto com a comunidade e a equipe do W3C para fomentar e desenvolver padrões para a Web.
Ontem o Twitter anunciou o lançamento de um novo recurso de acessibilidade para dispositivos móveis, que impacta toda a plataforma do serviço. A última versão do aplicativo para Android e IOs tem um recurso para descrição de imagens.
Governo aberto possui inúmeras definições. Articulando transparência, participação social, accountability (prestação de contas) e inovação tecnológica, esse conceito e sua prática tem ganhado, cada vez mais, destaque na agenda das políticas públicas. A riqueza de interpretações pode gerar expectativas e frustrações entre os que participam de processos de governo aberto e distanciar aqueles que poderiam estar envolvidos nesses processos. Por ser tratado por diferentes áreas do conhecimento, distintos atores e contextos políticos e culturais, é importante questionarmos: afinal, o que é governo aberto? Quais são os seus princípios?
Continuando a série de posts que comecei aqui sobre o documento do grupo do W3C do qual sou co-chair, o WG DWBP, vou comentar traduzindo a terceira melhor prática.
E chegou a vez da quarta melhor prática que vai ser recomendada no documento de Melhores Práticas para Dados na Web, que ainda é sobre metadados.
Ontem saiu o post sobre a Primeira Melhor Prática, que é “Forneça Metadados”. A segunda melhor prática do documento Melhores Práticas para Dados na Web, produzidas pelo WG DWBP, comento hoje.
Na semana passada eu publiquei um post falando que ia comentar uma Melhor Prática por dia, do documento de Melhores Práticas para Dados na Web, produzidas pelo WG DWBP.
Pois bem, hoje é dia da primeira:
Faz 3 anos que fui ao Workshop que o W3C promoveu sobre Dados na Web, em parceria com o Open Data Institute, em Londres. De lá pra cá (2013-2016) muita coisa aconteceu no mundo dos dados, incluindo a entrada forte de tecnologias de mineração de dados e técnicas de deep learning aplicadas à interfaces Web, na coleta e tratamento de dados. O que não mudou foi a relevância que a Web tem, e sempre vai ter, nos ciclos de dados abertos, estejam eles focados em negócios ou transparência.
A digitalização dos valores que trocamos diariamente é um fato que já esta consumado na sociedade da informaçao. Ainda, segundo pesquisa da Gartner, espera-se ao final de 2016 o valor de 617 bilhões de dólares circulando na Internet. A quantidade de dados disponíveis, como consequência direta da digitalizaçao dos canais bancários e de troca de valores, entretanto, apresenta características que são disruptivas e que precisam ser adequadamente endereçadas para que os impactos sociais e econômicos se dêem em ambiente de uma Internet livre e aberta para todos.
Uma semana trabalhando em conceitos para novos padrões para pagamentos na Web, com pausa para trocar uma idéia sobre dados de localização geográfica e suas variações, no Spatial Data WG. Assim foi a minha semana de trabalho no TPAC, a plenária técnica anual do W3C, que aconteceu em Sapporo (Japão) no finalzinho de outubro.
Lote de inscrições para a Webbr 2015 por R$ 80,00 termina segunda-feira, dia 3 de agosto!
O tema deste ano da Conferência do W3C Brasil é a Redescentralização da Web. Mas o que isso efetivamente significa e por que é importante defendermos essa redescentralização?
Este post também foi publicado no blog do seminário acedêmico que antecedeu a OpeDataCon, que aconteceu em Ottawa em maio e contou com a presença do Centro Web/W3C Brazil como participantes da atividade sobre a padronização de dados abertos. Para ler em inglês, acesse aqui.
Passei alguns dias fazendo um levantamento de ações e atividades relacionadas a acessibilidade na Web nos últimos anos e posso afirmar que 2014 foi um ano muito bom. Considerando ações desde 2012, quando criamos nosso GT de Acessibilidade na Web, foi uma tremenda evolução. Esse grupo, que foi criado para discutir e articular ações em favor de uma Web acessível para todos, hoje conta com mais de 120 especialistas em acessibilidade. E foi com a ajuda desse grupo que diversos projetos tornaram-se realidade.
Demorei um pouco a escrever esse texto em homenagem ao grande pioneiro da acessibilidade na web, mas não gostaria deixar este ano sem publicar algumas palavras para homenagear uma das pessoas que mudou minha vida. O grande mestre MAQ, que nos deixou em julho deste ano.
Em plena quinta-feira do mês de fevereiro, a família se reúne em casa para comemorar meu aniversário. Bolo, salgadinhos e brigadeiros fazem parte da bagunça antes de cantar os parabéns. Minha neta chega em casa com o marido e seus dois filhos, o mais velho já com seus 30 anos de idade e a mais nova com 12 anos. É uma data importante que deve ser comemorada, afinal, não é todo dia que completamos 130 anos. Sim, estou falando sobre o ano de 2107.
O Fórum Internacional de Software Livre veio cheio de debates sobre a Web. Em parte pela presença dos fabricantes de browsers livres, mas principalmente pela recente polêmica envolvendo o HTML5 e o DRM, que também já havia agitado a www2013 em maio (veja aqui a debate onde o Tim Berners Lee comenta o assunto).
Quando o computador tornou-se realmente pessoal, o desenvolvimento de softwares cresceu exponencialmente. Uma enorme demanda de aplicativos surgia para aquele produto enorme, com monitor CRT e velocidade de processamento muito menor do que o telefone celular que está no seu bolso.
Tenho falado bastante da importância da acessibilidade na web, especialmente na estrutura e semântica do código HTML: cabeçalhos, tabelas, textos alternativos em imagens e muitos outros recursos para deixar o markup robusto e acessível. Mas todos eles são elementos podem ser manipulados pelo CSS de uma página e por isso devemos ter certos cuidados com a acessibilidade deles.
O ano de 2012 ficou marcado para o meu histórico profissional. Nesse ano pude perceber como a comunidade web é unida e como as pessoas que me inspiraram a seguir esse caminho estão mais próximas e acessíveis do que eu poderia imaginar. Esse ano foi um ano de grandes realizações: Prêmio Nacional de Acessibilidade, criação do Grupo de Trabalho de Acessibilidade na Web, Conferência Web W3C Brasil, TPAC, Participação em diversos eventos e muitas outras conquistas, mas a maior delas foi trazer para perto do W3C Brasil os grandes nomes que inspiraram minha vida profissional.
Eu não sou um grande apreciador de doces, mas uma das minhas sobremesas preferidas é o popular creme de mamão papaia com licor de cassis. Sempre achei que essa era a combinação perfeita para uma sobremesa, especialmente no calor. Mas o mamão papaia é um grande injustiçado. Se você perguntar para qualquer pessoa o nome de uma sobremesa feita com mamão papaia, com certeza a grande maioria vai dizer “creme de papaia com licor de cassis”. Falta de criatividade? Pois é. O mesmo acontece com a API de Geolocalização do HTML5.
Durante a semana de 29 de outubro a 2 de novembro acontece o TPAC – A plenária técnica do W3C internacional onde são discutidos os detalhes dos padrões durante cinco dias, com grande parte dos grupos de trabalho reunidos presencialmente para garantir o desenvolvimento da Web.
Por trás de uma máquina, alguém faz perguntas sem sentido, com a intenção de descobrir se você é uma pessoa ou robô. Não estou falando do interrogatório do caçador de andróides, entre Rick Deckard e Rachael durante uma sequência do filme Blade Runner, de 1982. Estou falando de um ser humano que está fazendo uma compra em uma loja online em 2012. Estou falando do CAPTCHA.
Lembro que em meados de 2005 eu começava minha carreira de designer de interfaces cuidando do que se tornaria a multimídia da Agência Brasil, produzindo sites, infográficos e visualizações para a agência de notícias do governo. Naquela época a gente ouvia falar do W3C através do difícil e temperamental selo validador de acessibilidade – tableless estava recém entrando na moda. ActionScript era arroz com feijão, o Flash comia solto e as tabelas também, porque simplesmente não tínhamos como fazer diferente ainda.
Ontem presenciei um momento histórico para a web brasileira. Um momento que vai ficar guardado na minha memória e no meu coração como um dos grandes momentos da minha vida. Foi a cerimônia de premiação do primeiro Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web, o todos@web. Um marco na história da web brasileira que tive a honra e o prazer de fazer parte. Gostaria de compartilhar um pouco os sentimentos envolvidos nesse grande momento da web brasileira.
Você se lembra do filme De Volta para o Futuro? Nele, Marty McFly, um adolescente que vive em 1985, viaja ao passado e interfere no namoro dos seus pais. Ao final do filme, depois de voltar do passado, o seu amigo e cientista Doctor Brown o chama para viajar ao futuro e evitar que seu filho se envolva em altas confusões. Esse é o início do segundo filme, que leva Marty McFly, sua namorada e o Doctor Brown trinta anos no futuro.
Nos dias 23 e 24 de abril aconteceu em Londres, no Google Campus, o Workshop do W3C sobre Dados Abertos. Organizado pelo Phill Archer, em parceria com o recém lançado Instituto de Open Data (ODI) e a Open Knowledge Foundation, o evento teve como objetivo discutir, alinhar e pensar estratégias para o futuro do OpenData no mundo.
Após quase 24h acordada, horas de voo, tentando pensar e falar em francês, reflito sobre a importância das relações internacionais para o avanço da democracia. Penso especificamente na Open Government Partnership (OGP), ou Parceria para Governo Aberto. Essa parceria, firmada a princípio por 8 países, com 42 na espera para ingressar, demonstra o avanço na discussão e, especialmente, na implementação do acesso à informação por meio da democracia e da governança.
Muita gente acessa a web antes mesmo de tomar seu café da manhã. Troca mensagens com seus amigos pelas redes sociais, faz pesquisas no Google, assiste a um documentário no Youtube, acessa seu blog preferido… Pois bem, o HTML5 está fazendo parte cada vez mais do seu dia a dia, e cada vez mais cedo.
Assistindo alguns vídeos sobre salto em altura nas olimpíadas, notei que os atletas possuem técnicas diversas para tentar ir o mais alto possível em seus saltos. A movimentação do corpo, aceleração, pé de apoio no lugar certo e precisão no salto são fatores que podem fazer a diferença para ganhar alguns centímetros. Mas e se algo falhar? Se o terreno estiver mais úmido ou um vento forte soprar bem na hora do salto? O atleta deve ter opções e possibilidades em seu salto. Exatamente por isso gostaria de escrever sobre saltos na web.
Interrompi ao meio a leitura do último livro que ainda se encontra em minha mochila. Não foi possível conciliar minhas atividades nas quais estive envolvido durante a última Campus Party. Nós da equipe do W3C Brasil fomos convidados para curadoria do palco que recebeu os debates da Campus Fórum. Conseguimos articular diversos painéis que foram bastante concorridos, apesar de alguns colegas nos lembrar que escolhemos temáticas, por assim dizer, diferentes e inusitadas. Além das evidentes e que se esperam de fato fossemos nós a tratar, como as novidades do HTML5, a Web Semântica e o futuro da Web; desta feita quisemos também explorar outros assuntos, como o livro e a leitura na Web, a memória da Web brasileira, a Web e a democracia.
Tenho uma prima chamada Dora. Ela está sempre em contato conosco por e-mail ou SMS e presente nas reuniões de família. A única diferença da Dora para os demais membros da família é o fato dela ser surda e muda.
Open Data é um tema que está há muito tempo na crista da onda. Faça uma busca pelo tema no Google e você vai encontrar uma infinidade de notícias impressionantes e fresquinhas sobre o assunto, deixando a todos boquiabertos com as novas possibilidades de uso daquilo que os seres humanos mais produzem depois de lixo: dados.